segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Hoje...

Álgida saudade me maltrata desta ingrata
Que não me sai do pensamento
Cesse o meu tormento, tréguas à minha dor
Ressaibos do meu triste amor
Atro é o meu grande martírio
Das sevícias tenho n'alma a cicatriz
Deus, tem compaixão deste infeliz
Mata meus ais...
Por que sofrer assim
Se ela não volta mais?
Esse pobre amor que um dia floreceu
Como todo amor que é sem vigor, morreu
Ai, mas eu não posso esquecê-la não
A saudade é enorme no meu coração
Versos que a pujança desse amor cantei
Lira de poeta que a sonhar vibrei
Cinzas, tudo cinzas eu vejo enfim
Desta saudade enorme que reside em mim
Morto ao dissabor do esquecimento
Num momento ebanizado da paixão
Está um coração que muitas dores padeceu
Um pobre coração que é o meu
Dentro de minh'alma que se aflige
Tem um esfinge emoldurando muitas fráguas
Deus porque razão que as minhas mágoas,
A minha dor não fogem de minh'alma
Como fugiu o a...mor

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Bad Day


Hoje o dia foi tão mau que acabou da maneira que nunca tinha pensado... Hoje o meu dia acabou não gostando de alguém que amo.


Está na hora de desligar-me de algumas situações e sentimentos. Começo a não gostar de algumas situações e sentimentos.

domingo, 15 de novembro de 2009

O que é?


Desistir... Como saber? Racionalismo ou fraqueza?


Como vou saber o que sentir quando desistir totalmente de ti?


sábado, 14 de novembro de 2009

Até Depois



Depois de tanto tempo... Depois de muito (tentar) contrariar o meu interior...




Desisto... Desisto de tudo o que me diz respeito... Desisto de tudo o que me enche... Desisto de mim... Desisto de (sobre)viver... Desisto...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Uma música

Neste momento em que me encontro... Nesta luz escura que me ilumina... Nestes últimos desenvolvimentos emocionais demasiado fortes para a minha paz... Há uma música que não sai dos meus sentidos... Esta música é o que sinto e o que vivo neste momento... Porquê? Não sei, mas ela só e faz querer fechar os olhos e adormecer... Durante muito tempo... Durante todo o resto da minha vida, seja esse resto qual for...



As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na históriada história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidadeque o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Nem sei...


Vai doer... Quem me protege sabe que vai doer demasiado... Mas, a partir deste momento, serás algo do passado... Serás alguém que não quererei mais ter na minha vida...


Se vou conseguir? Pode ser que o tempo ajude, porque eu...? Eu bati no fundo... Neste momento, sei a textura da lama deste poço.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Pensamentos Parvos

Estou cansada de estar cansada.
Se não estivesse cansada, não me cansava!
Mas o problema é que estou.
E não é que o cansaço também cansa?
Pudera, o cansaço só pode cansar
Não se diz que tudo cansa?
Se eu pudesse escolher um cansaço
Não escolheria o de estar cansada,
Porquê? Já não seria cansaço.
Estaria a cansar-me sempre...
E isso não iria cansar?
Pois... O problema está aí...
O que cansa o cansaço?