domingo, 26 de dezembro de 2010

Restart

The Greatest Thing You'll Ever Learn Is Just to love and Be Loved in Return.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O (in)explicável

Tudo o que nos rodeia tem energia, É energia! Nada se ganha, nada se perde, tudo se transforma, é o lema físico que cada vez acredito mais, sendo eu uma pessoa das Ciências, assumidamente.

Ontem tive uma experiência que confirmou todas as quase certezas que tenho tido ao longo de dois pares de anos. Ontem, permutei energia. Tipo o Wolverine (X-Men), que usa um poder para salvar a vida de alguém, parece que fica fraco e sem forças para sequer se manter de pé, sabem? Tipo isso mesmo. Ontem, apesar de ter tido alguns problemas laborais, normais de quem trabalha, o dia até foi sem muitas nuvens, vento moderado a favor dos pensamentos. A minha colega falou de um dos seus tesouros mais importantes, o filho, que está com alguns problemas emocionais. Claro que dei logo ideias para tentar elevar o miúdo até ao nível do chão, pelo menos. Quem diria, a Miúda cheia de problemas existênciais a ajudar um miúdo de 12 anos a levantar o moral?

Fomos comer um hamburguer no melhor sítio do mundo em matéria de comida rápida. Fomos até ao meu bar preferido jogar umas setas e bilhar. Bastou isto para colocar o miúdo a sorrir novamente. Foi um serão agradável, distrai-mo-nos a ensinar e aprender e quando demos por nós, já passava da hora de recolha física.

Dei de conta que estava a perder a pouca energia que tinha recuperado, e a receber muita carga energética negativa. Juro que senti isto! Senti isso logo que saí da beira do miúdo! Senti a minha vitalidade sair e a depressão do miúdo a entrar dentro de mim. Não vivi o problema dele, apenas senti a sua tristeza, pura e simplesmente. Achavam estranho quando eu dizia que havia pessoas que pareciam sugar a minha energia, agora tenho a certeza que isso é possível.

Permuta de energia... É o que sinto cada vez que as pessoas que
procuram para desabafar algum problema. Não consigo explicar muito bem como é que isto acontece... Bênção ou Maldição? É algo que ainda estou para descobrir...


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Fantasmas

E quando volta o fantasma do passado? Falo de sentimentos... Não de amores arrebatadores mas do sentimento de amizade do mais puro e doentio que possa existir? A amizade que me fez desacreditar em tudo e todos? A que me faz afastar de toda a gente?

E quando voltam a dizer que a amizade é eterna até a próxima vez? E se não sei o que fazer?

Sabem do que tenho saudades? SABES do que tenho saudades? Sim... É para ti... Que sabes quem és... Que juraste nunca mais me dizer nada sobre alguns assuntos que só falo contigo... Tenho saudades de ser ouvida... Da maneira que só tu o fazes... Tenho saudades dos soluços que tenho cada vez que o telefone toca a doce melodia do sinal constante de chamada. De chorar sem te aperceberes (ou quando fazes que não percebes). Saudades de ser eu novamente... Da maneira como tu me fazias sentir... Superior a mim mesma... Como me conseguias elevar.

Tenho saudades de ser ouvida por quem sabe que palavra estou a pensar antes de a proferir... De entender o que digo e bater o pé quando digo mal... De levar um estalo só de ouvir a promessa da quebra da canela... Pura e simpesmente... De ti.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Bilhete de suicídio

Muitos não fazem ideia de quem sou, muito poucos conhecem-me de raíz. Há quem diga que é eu... Como? Não sei, é algo que transcende a minha linha de pensamentos no escuro. O título deste post é directo e com todos os pontos e acentos possíveis. Bilhete de suicídio. Não é bem este o termo, mas é perto. Trata-se da morte de alguém, da minha. Sim, eu estou a escrever uma nota de termino de vida... Suicídio! Com todas as suas letras, pontos e acentos!

Não vou suicidar-me, até porque já morri. Mas, então, porque escreves isso Miúda? Simples, porque, pouco a pouco, vou renascendo, sobrevivendo até o próximo golpe que me mata. Parece que vou reencarnando na mesma pessoa. É estranho estar a dizer isto, reencarnar na mesma pessoa, mas é o que sinto... Reencarno a mesma pessoa com almas diferentes, há procura da verdadeira aura que rodeia este corpo.

Sabem o que gostaria de fazer um dia? Sair e conseguir ver tudo... Ler pensamentos, saber o que vai na cabeça de algumas pessoas, saber o porquê de alguns comportamentos, saber porque sofro tanto com a ideia de ter amigos. Quem diria... Sofro por ter amigos! Cabe na cabeça de alguém? Na minha cabe pela maneira a que me entrego a eles... Os meus amigos são meus irmãos... É assim que os vejo... Família. Deve ser por isso que tenho poucos amigos mas admito uma coisa: tenho medo deles. Oh Miúda, medo dos teus amigos? Então?

Tenho medo... Porquê? Entrego-me demais e fico vunerável à frente deles. Como é possível? Mostrar coração duro a alguns olhos e ser tão frágil? É como se conseguissem deixar-me isolada na palma da mão e começassem a fechá-la... Tão simples quanto isso. Nem imaginam como me atormenta e mói o facto de ter consciência dos meus limites... E chorar? Quando era cachopa, magoei-me... Fiz um berreiro daqueles que nem tampões salvavam. O meu mano mais velho Disse-me: Mana, tu és forte, e os fortes não choram, são valentes!. Tanto exercício de auto-controle... Agora quero e não consigo...

Estou a morrer... Ou já morri? Só sei que não há quem pegue no caixão, e isso, mata-me ainda mais depressa. Sem lágrimas e com dor.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cogumelos

Os amigos são como os cogumelos. Multiplicam-se todos lindos e giraços... Se escolhermos o errado fica tudo fodido. O pior é que só sabemos quando já os consumimos...