domingo, 26 de dezembro de 2010

Restart

The Greatest Thing You'll Ever Learn Is Just to love and Be Loved in Return.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O (in)explicável

Tudo o que nos rodeia tem energia, É energia! Nada se ganha, nada se perde, tudo se transforma, é o lema físico que cada vez acredito mais, sendo eu uma pessoa das Ciências, assumidamente.

Ontem tive uma experiência que confirmou todas as quase certezas que tenho tido ao longo de dois pares de anos. Ontem, permutei energia. Tipo o Wolverine (X-Men), que usa um poder para salvar a vida de alguém, parece que fica fraco e sem forças para sequer se manter de pé, sabem? Tipo isso mesmo. Ontem, apesar de ter tido alguns problemas laborais, normais de quem trabalha, o dia até foi sem muitas nuvens, vento moderado a favor dos pensamentos. A minha colega falou de um dos seus tesouros mais importantes, o filho, que está com alguns problemas emocionais. Claro que dei logo ideias para tentar elevar o miúdo até ao nível do chão, pelo menos. Quem diria, a Miúda cheia de problemas existênciais a ajudar um miúdo de 12 anos a levantar o moral?

Fomos comer um hamburguer no melhor sítio do mundo em matéria de comida rápida. Fomos até ao meu bar preferido jogar umas setas e bilhar. Bastou isto para colocar o miúdo a sorrir novamente. Foi um serão agradável, distrai-mo-nos a ensinar e aprender e quando demos por nós, já passava da hora de recolha física.

Dei de conta que estava a perder a pouca energia que tinha recuperado, e a receber muita carga energética negativa. Juro que senti isto! Senti isso logo que saí da beira do miúdo! Senti a minha vitalidade sair e a depressão do miúdo a entrar dentro de mim. Não vivi o problema dele, apenas senti a sua tristeza, pura e simplesmente. Achavam estranho quando eu dizia que havia pessoas que pareciam sugar a minha energia, agora tenho a certeza que isso é possível.

Permuta de energia... É o que sinto cada vez que as pessoas que
procuram para desabafar algum problema. Não consigo explicar muito bem como é que isto acontece... Bênção ou Maldição? É algo que ainda estou para descobrir...


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Fantasmas

E quando volta o fantasma do passado? Falo de sentimentos... Não de amores arrebatadores mas do sentimento de amizade do mais puro e doentio que possa existir? A amizade que me fez desacreditar em tudo e todos? A que me faz afastar de toda a gente?

E quando voltam a dizer que a amizade é eterna até a próxima vez? E se não sei o que fazer?

Sabem do que tenho saudades? SABES do que tenho saudades? Sim... É para ti... Que sabes quem és... Que juraste nunca mais me dizer nada sobre alguns assuntos que só falo contigo... Tenho saudades de ser ouvida... Da maneira que só tu o fazes... Tenho saudades dos soluços que tenho cada vez que o telefone toca a doce melodia do sinal constante de chamada. De chorar sem te aperceberes (ou quando fazes que não percebes). Saudades de ser eu novamente... Da maneira como tu me fazias sentir... Superior a mim mesma... Como me conseguias elevar.

Tenho saudades de ser ouvida por quem sabe que palavra estou a pensar antes de a proferir... De entender o que digo e bater o pé quando digo mal... De levar um estalo só de ouvir a promessa da quebra da canela... Pura e simpesmente... De ti.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Bilhete de suicídio

Muitos não fazem ideia de quem sou, muito poucos conhecem-me de raíz. Há quem diga que é eu... Como? Não sei, é algo que transcende a minha linha de pensamentos no escuro. O título deste post é directo e com todos os pontos e acentos possíveis. Bilhete de suicídio. Não é bem este o termo, mas é perto. Trata-se da morte de alguém, da minha. Sim, eu estou a escrever uma nota de termino de vida... Suicídio! Com todas as suas letras, pontos e acentos!

Não vou suicidar-me, até porque já morri. Mas, então, porque escreves isso Miúda? Simples, porque, pouco a pouco, vou renascendo, sobrevivendo até o próximo golpe que me mata. Parece que vou reencarnando na mesma pessoa. É estranho estar a dizer isto, reencarnar na mesma pessoa, mas é o que sinto... Reencarno a mesma pessoa com almas diferentes, há procura da verdadeira aura que rodeia este corpo.

Sabem o que gostaria de fazer um dia? Sair e conseguir ver tudo... Ler pensamentos, saber o que vai na cabeça de algumas pessoas, saber o porquê de alguns comportamentos, saber porque sofro tanto com a ideia de ter amigos. Quem diria... Sofro por ter amigos! Cabe na cabeça de alguém? Na minha cabe pela maneira a que me entrego a eles... Os meus amigos são meus irmãos... É assim que os vejo... Família. Deve ser por isso que tenho poucos amigos mas admito uma coisa: tenho medo deles. Oh Miúda, medo dos teus amigos? Então?

Tenho medo... Porquê? Entrego-me demais e fico vunerável à frente deles. Como é possível? Mostrar coração duro a alguns olhos e ser tão frágil? É como se conseguissem deixar-me isolada na palma da mão e começassem a fechá-la... Tão simples quanto isso. Nem imaginam como me atormenta e mói o facto de ter consciência dos meus limites... E chorar? Quando era cachopa, magoei-me... Fiz um berreiro daqueles que nem tampões salvavam. O meu mano mais velho Disse-me: Mana, tu és forte, e os fortes não choram, são valentes!. Tanto exercício de auto-controle... Agora quero e não consigo...

Estou a morrer... Ou já morri? Só sei que não há quem pegue no caixão, e isso, mata-me ainda mais depressa. Sem lágrimas e com dor.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cogumelos

Os amigos são como os cogumelos. Multiplicam-se todos lindos e giraços... Se escolhermos o errado fica tudo fodido. O pior é que só sabemos quando já os consumimos...


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Uns pensamentos de café

Tenho dado por mim a pensar em coisas parvas... Que não lembram a ninguém... Qual o sentido da vida?

Nasce-se e morre-se... No meio acontecem algumas peripécias... Nada mais. Mas... Que finalidade tem tudo isto? Tem algum objectivo? Porque existe isto? Vida? Para que vivemos? Sentimos? Choramos? Rimos? Criamos laços? Amamos?

Dou por mim a terminar de pensar... Porque existe maldade? Inveja? Ganância? Fome? Morte?

Miúda... Não consegues mudar o Mundo... Mas gostava duma coisa... Marcar a diferença. Como? Não sei. O que sei é que não consigo continuar num Mundo assim... Cheio de energias negativas.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

É um momento longo

Esta janela está aberta há quase uma hora, sem saber muito bem o que quero dizer. Sinto a falta de dizer coisas minhas com quem me reamente me ouve.


Ontem, depois duma conversa de horas, dei por mim a mentalizar de quem é a culpa desta fase um pouco mais longa...


Minha.


Enquanto não me aceitar, não serei feliz... O problema é mesmo esse... Aceitar as minhas qualidades... Sim porque defeitos... Vejo-os a mais...


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

As mesmas outras fases

Apetece andar... Andar sem destino... Sem que ninguém possa apanhar-nos... Com um passo acelerado e ritmado em uníssono com a nossa própria melodia triste e melancólica. Uma fase... Só nossa.


Goodbye my friend (I know your gone, you said you're gone,
(...)
you know it's time to say goodbye
I will help, help you on your way
I will be with you every day



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

De vez em quando também faz falta

Faz-me falta falar... Falar de coisas interessantes sem ser política quando penso no meu vencimento mensal, ou em religião cada vez que vejo o Vaticano ou até mesmo o patriarca português fazer declarações desastrosas que só contradizem todos os ideais que inicialmente a igreja defendia. Ainda bem que os tempos estão a mudar. Só não mudam as mentalidades.


Apetece-me falar de outras coisas. Recordar... Viver o passado bom... Mas isso faz-me ficar com ainda mais nostalgia e a pensar que "antigamente é que era" e parecer uma das minhas velhotas a falar.


Ao mesmo tempo faz-me falta o barulho do silêncio do mar. Já experimentaram ouvir o mar quando se envolvem com ele? É belo e magnifico. Chego a sentir paz.


Cansaço... Cansaço... Cansaço... Cansaço... Cansaço... Cansaço... Cansaço...


De existir.


'Bora dar um mergulho no silêncio?

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Something

Sentir dói.
Freddy Mercury: Great Pretender http://www.youtube.com/watch?v=b96Gc7332TI


terça-feira, 31 de agosto de 2010

E Se...

E se tudo o que vivemos não passam de sonhos?

E se tudo o que vemos não passam de miragens?

E se tudo o que somos fosse mera ilusão?


E se a teoria da conspiração for verdade?

E se algo superior estivesse a olhar para tudo o que fazemos?

E se fossemos apenas instrumentos para algo transcendente à nossa ignorante existência?


E se formos usados das mais variadas formas?

E se os nossos superiores são mais controlados que ninguém?

E se as figuras públicas se vendessem para passar mensagens inconscientes para nós?


E se afinal fosse tudo uma mera conspiração? E se estivesse quase no fim?

Qual a tua sentença?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Uma frase feita

Não gosto muito de frases feitas mas hoje apanhei uma que encaixou na perfeição.

Nada em mim foi covarde,
nem mesmo as desistências:
desistir, ainda que não pareça,
foi meu grande gesto de coragem.
(Cáh Morandi)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Mais do que um simples amuo


A Miúda acabou de ver qual o seu lugar.

Só faz falta quem está e tu... Deixaste de estar.

E assim se encerra um capítulo... Daqueles que pensava que seria diferente... Como todas as esperanças...

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Matem-me


MATEM-ME!

Mostro quem nunca fui nem sou

Sofro por não ser quem quero

Amo tanto e tanto me dou

Na esperança de um amor sincero...

Sempre amei quem não me quis

Quem me quis não podia ter

Amou-me quem nunca amei

De que me serve a simpatia

A alegria que transmito

O carinho que dedico

Se é só que estou?!

Não me digam que a culpa é dos outros

Por não me darem valor ou atenção

Eu sei que não mereço ninguém

Porque destruo todo o amor que me dão

Antes mesmo de chegar ao coração

Sinto-me prisioneira da infelicidade

Não consigo manter um amor

Nem alcançar uma verdadeira Amizade

Tirem-me desta sina tão cruel

Alguém que pare esta insuportável dor

Ou então matem-me agora…

por favor…

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Será desta?

Chegou a hora de deixar de pensar no gosto dos teus
lábios. Chegou a hora de esquecer todas as vezes que o vento me trouxe o teu aroma misturado com o teu riso e a tua doce tonalidade sonora. Chegou o momento de esquecer o teu olhar e sentir a nossa respiração sincronizada e ofegante. Chegou o momento... Em que, para o meu bem, preciso de te dizer adeus...

Guns 'n Roses: November Rain http://www.youtube.com/watch?v=Ay4pbwnOK2I


terça-feira, 27 de julho de 2010

The Piano - Fi|me a ver e sentir

The voice you hear is not my speaking voice - -but my mind's voice. I have not spoken since I was six years old. No one knows why - -not even me. My father says it is a dark talent, and the day I take it into my head to stop breathing will be my last. Today he married me to a man I have not yet met. Soon my daughter and I shall join him in his own country. My husband writes that my muteness does not bother him - and hark this! He says, "God loves dumb creatures, so why not I?" 'Twere good he had God's patience, for silence affects everyone in the end. The strange thing is, I don't think myself silent. That is because of my piano. I shall miss it on the journey.


What a death! What a chance! What a surprise! My will has chosen life! Still it has had me spooked and many others besides!


At night! I think of my piano in its ocean grave, and sometimes of myself floating above it. Down there everything is so still and silent that it lulls me to sleep. It is a weird lullaby and so it is; it is mine.


There is a silence where hath been no sound / There is a silence where no sound may be / In the cold grave, under the deep deep sea.




Michae Newman: The Heart asks for peasure first http://www.youtube.com/watch?v=0dPS-EHl-FE&feature=related


Quando desistimos de nós, deveremos existir peos outros?

Este é um dos mehores fimes que conheço. Uma exceente actução de Hoy Hunter, que até piano aprendeu a tocar para se entregar de corpo e ama a esta obra cássica do cinema. BRAVO.

domingo, 25 de julho de 2010

Hoje apetece-me...

... ouvir música deprimente, num estado ainda mais deprimente.


sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mudanças?

As nossas guerras interiores passam pelo pensamento instantâneo de mudança. Sempre que olhamos ao espelho e não gostamos do que vemos, pensamos logo em mudar. Seja o que for, nem que seja um brinco. Deixamos de gostar do que vemos e tentamos ser outra coisa.


Guess what?


As pessoas NÃO mudam.


A forma, a disposição, os contornos... Isso pode mudar. Muda tanto que cria-nos uma ilusão óptica tão forte que acreditamos que realmente houve mudança.


O problema é quando vemos uma escorregadela. Depois outra... E mais uma. Até que vemos que afinal... Havia outra. As coisas voltaram ao mesmo. Só cai quem quer...


Adoptei um lema. Quem faz uma vez, faz duas e três e quatro... Estou sempre com um pé atrás. Disseram-me que assim não é viver... Imagina se eu não tivesse de pé atrás em relação a ti? Vives com o teu lema, eu vivo com o meu. Serviu para confirmar que não mudaste.


Egoísmo e egocentrismo? Infantilidades? Pensav que a Miúda era eu... Afinal enganei-me.


É bom saber que há coisas que não mudam. Podem mudar a forma e o aspecto... A essência? É sempre a mesma... Pode é piorar... Ah afina mudam... by Carina Fernandes, eu mesma sem mais comentários.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Recadinhos de carteira

Todos os que me criticam ou repreendem, deveriam saber olhar ao espelho e ver-se por dentro.

Todos os que falam sem me conhecer, deveriam calar-se, o excesso de ignorância é uma das piores coisas que uma pessoa pode demonstrar.

Todos os que dizem coisas a meu respeito deveriam preocupar-se com a imagem que transparecem, mas, ainda assim, fico com uma dúvida, é pior aquele que mente ou o que acredita na mentira?

Todos os que apregoam psicologias para justificarem as suas teorias contra os outros, deveriam repensar as "suas verdades". Elas são apenas verdades teóricas, porque na prática, apenas as contrariam.

Todos os que pensam que as suas palavras me incomodam através do espalhamento das mesmas, deveriam pensar se alguma vez souberam sequer dizer, correctamente, duas palavras seguidas.

Todos os que condenam actos, deveriam fechar-se num quarto vazio e pensar. Talvez chegassem a uma conclusão.

Todos os que pensam que o mau feitio existe, deveriam pensar que isso é apenas um nome que dão às suas fracas técnicas de defesa.

Todos os que pensam que são o alvo deste meu post, deveriam pensar que eu não perco tempo com coisas insignificantes, tão insignificantes que nem paxorra tenho mais para as ver. Não são assim tão importantes no mundo para que estejam a pensar sempre na sua importância.

Pedra no sapato

Quem nunca teve uma pedra no sapato? Não digo fora, na sola, mas sim dentro... A moer ali o dedo de uma maneira tão incómoda que nos faz andar aos pontapés no ar...


Começa por entrar de mansinho, como quem não quer a coisa. Sentimos aquilo ali, já dentro da meia mas não ligamos. É a preguiça de tirar o sapato fino e de marca e as meias. Mas de tanto moer no mesmo sítio, da mesma maneira, começa a doer mais e a fartar.



É aí que decidimos tirar o raio do sapato... Uma porcaria de um sapato caro como tudo e que não foi capaz de impedir que o raio da pedra entrasse. O pior, é que a ferida ficou lá no dedo... E quanto mais andamos, mais dói... É pior para sarar...


Resolvemos ver a porcaria do sapato e reparar nos pormenores... Raios partam, o sapato afinal estava com uma pequena falha na cosedura e tinha um pequeno buraco!


Resolvi usar calçado mais simples. Ao menos, consigo ver os meus pés com clareza, e reparar, se as pedrinhas incómodas voltam a chatear. Logo que as sinta, tiro-as, é bem mais fácil... E imaginem... Não fica ferida... É tudo passageiro.


quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sei Bem

Sim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
(...)
Fernando Pessoa
A cada dia que passa, odeio mais o que me rodeia, ou odiarei a mim mesma?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Não gosto de mim

Cause I'm a hazard to myself
Don't let me get me (No)
I'm my own worst enemy
It's bad when you annoy yourself,
so irritating
(Don't want) Don't want to be my friend no more
I wanna be somebody else

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Para ti

Would you know my name
If I saw you in Heaven?
Will you be the same
If I saw you in Heaven?
(...)
Would you hold my hand
If I saw you in Heaven?
Would you help me stand
If I saw you in Heaven?

sábado, 10 de abril de 2010

Entre o ser e o demonstrar

O facto de deitar alho na comida não quer dizer que goste. O facto de me arranjar com maquilhagem sapatos altos e vestido para os concertos de Côro e/ou concertos mais arrojados, não quer dizer que adore fazê-los. Tocar para um acontecimento que respeito mas não concordo, não quer dizer que venere.

Os nossos gestos e acções, muitas vezes não revelam o que nós somos daí, por vezes, algumas dessas reacções que vemos por fora nos toquem cá dentro. Por não querermos ver a outra face, por estarmos com os Olhos Bem Fechados, por elevarmos de tal maneira que não permitimos erros. o que são erros afinal? É subjectivo... Depende de cada um, de cada cultura, cada Religião. Não há nada que seja certo, a não ser a morte.

Mas, para cada acção há sempre uma reacção, seja voluntária/involuntária, consciente/inconsciente, com boa ou má fé. É aqui que quero chegar. As reacções aos sinais que por vezes vemos e a interpretação que temos deles.

Os sinais têm muitas maneiras de serem vistos, muitas mesmo. Nas minhas aulas de código discuti com o meu Instrutor. Tudo por causa de um sinal de trânsito em que não concordava com o que ele estava a responder num exame. Ele ensinou que os sinais em forma de triângulo são sinais de perigo servem para avisar que algo está mais à frente consoante o tipo de sinal que for. Até aí tudo bem. Numa ficha de trabalho apareceu o triângulo com um peão lá dentro, em que a resposta correcta para o instrutor foi que o condutor era obrigado a parar naquele sinal.

Será que foi surpresa o facto de ter reclamado que não concordava com o que disse? Argumentei e no meu argumento perguntei se quando houvesse aquele sinal seguido da passadeira se teria que parar duas vezes. Ele apenas disse: És obrigada a parar. E eu neguei sempre acreditei nas minhas convicções foi o que ele ensinou. Afinal não era só eu que tinha a dúvida, mas toda a gente se calou, menos eu. É assim que se aprende, não é?No fim da discussão, ele apenas disse: Tu vais chumbar no exame de código.

Surpresa ou talvez não, chumbei, com oito respostas erradas. Bati com a cabeça e paguei mais 200€. Apesar de ter chumbado, voltaria a dizer o mesmo, porque não fazia sentido a sua explicação, mas respeitei. Se houver quem me explique de maneira a que eu mude de ideias estarei aberta para tal. É aí que entram as segundas oportunidades, a oportunidade de estar receptível para reaprender, somos ou não somos seres mutáveis? É por isso que estamos vivos e pensamos.

Por mostrar indelicadeza não quer dizer que seja mal educada. Por mostrar insatisfação não quer dizer que esteja chateada. Por não conhecer o desconhecido não quer dizer que tenha a mente fechada para tal. Não é por mandar uns bitaites que não quero ver a tua felicidade.

O ser humano reage por impulsos. Em caso de defesa, o instinto é demasiado visível na nossa mente, e ataca. Mesmo sem querer mesmo sem medir as consequências. Assim sou eu, impulsiva quando me sinto atacada. Isso fará de mim alguém assim tão inconstante, fria e difícil?

E por toda a gente merecer uma segunda oportunidade... Olá eu sou a Carina, tenho 26 anos e moro na ilha de Porto Santo, na Madeira, muito prazer.

Quanto a ti... Amo-te, sem mais palavras...

http://www.youtube.com/watch?v=Tx6z14x1wB4

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Amuo

Vejo que estás mais crescida
Já dobras a frustração
Bates com a porta ao mundo
Quando ele te diz não
Envolves o teu espaço
Na tua membrana ausente
Recuas atrás um passo
Para depois dar dois em frente
Amuar faz bem
Amuar faz bem

Ficas descalça em casa
A fazer a tua cura
Salva por um bom amuo
De fazer má figura

Amanhã o mundo inteiro
Vai perguntar onde foste
E tu dizes apenas
Que saíste, viajaste
Amuar faz bem
Amuar faz bem

Nada como um bom amuo
Apenas um recuo quando nada sai bem
E depois voltar
Como se nada fosse
E reencontrar o lugar
Guardado por um bom amuo

terça-feira, 6 de abril de 2010

Sonho Meu

http://www.youtube.com/watch?v=MtMs0kDuetU&feature=related

Sonho meu, sonho meu
Vai buscar quem mora longe
Sonho meu
Vai mostrar esta saudade
Sonho meu
Com a sua liberdade
Sonho meu
No meu céu a estrela guia se perdeu
A madrugada fria só me traz melancolia
Sonho meu
Sinto o canto da noite
Na boca do vento
Fazer a dança das flores
No meu pensamento
Traz a pureza de um samba
Sentido, marcado de mágoas de amor
Um samba que mexe o corpo da gente
E o vento vadio embalando a flor

domingo, 28 de março de 2010

Uma frase (quase) perfeita

Se ao menos deixasse de gostar dele conseguia libertar-me, recomeçar do zero e ser dona de mim mesma. Mas em vez disso finjo perante ele, e pior do que tudo, perante mim mesma, que já não gosto dele. Estúpida. Pode ser que um dia ainda me lixe.


In Não há coincidências, Margarida Rebelo Pinto

quinta-feira, 25 de março de 2010

Uma carta

Oá. Provavemente não estavas à espera disto, nem eu estava à espera que chegasse a este ponto. Hoje, dei por mim a pensar, mais uma vez, em mim. Faço-o poucas vezes, mas as vezes que isso acontece, nunca sai aguma coisa de jeito.


Pensei tanto, que neste momento até me deu uma enxaqueca numa má atura, vou receber conviddos em casa e festejar. É isso, festejar... Mas não tenho razões para ta.


Hoje, neste momento, gostava de saber como são as coisas do outro ado. Saber o que há para aém do que os meus ohos vêem. Estou cansada. Posso dizer que estou cansada de viver?


Cansada de faar para o boneco. Cansada de querer dizer o que penso sobre as coisas e me manter caada. Cansada de ver coisas que não gosto porque são moramente incorrectas. Cansada de ouvir uns. Cansada de não ouvir outros. Cansada de ter que sorrir sempre. Cansada de estar nas trevas. Cansada de pensar. Cansada de mim... Cansada de ti...


Hoje desejo rasgar o meu meu e arrancar o coração. Tavez o faça... Tavez... Porque aqui, já não faço mais nada.

terça-feira, 23 de março de 2010

Uma divagação

Esta é uma representação do nosso aparelho cognitivo, segundo Freud. O seu famoso iceberg.





Está lá representado o nosso consciente (na parte imersa) e o nosso inconsciente (na parte submersa). Entre estes dois, existe uma minúscula porção de pré-consciente. Nestes instrumentos cognitivos, estão representados também o ID, o ego e o superego. Para os curiosos, o Google é um excelente motor de busca.

Muitos se calhar, devem achar que o psicanalista era doido. Desde quando é que, afinal, somos mais selvagens do que se pensava? Não somos animais racionais? Mas, então... Porquê?

Tão simples e no entanto tão complicado... Temos funções básicas, movimentos involuntários, reacções instantâneas a todos os impulsos interiores/exteriores. O bater do coração, respirar ou até mesmo o afastamento da mão quando nos queimamos. Sim, este último. Um exemplo tão prático. Estamos nós a cozinhar, muito bem... Deitamos tudo para dentro da panela e pomos o fogão a funcionar. Tudo igual o que é costume, mesmo ingredientes, mesmas quantidades, mesma pressão gasosa (caso o gás esteja a acabar, já é outra divagação). De repente, lembramos de ir ver se o "Bispo visitou cozinha" (dizem aqui isso quando a comida queima, go figure?). Basta uma distracção e acabamos por colocar a mão na parte mais quente da panela. O nosso instinto? Afastar a mão mais rápido que a velocidade da queimadura. Arde como um raio e metemos a mão debaixo da água fria. Depois, amandamos umas caralhadas e chamamos todos os nomes conhecidos e não conhecidos à panela que não devia estar quente nessa altura.

Olhamos para a panela, e se estiver alguém que não seja pior que nós na cozinha, pedimos para terminarem de cozinhar. Depois pedimos para fazer o almoço no outro dia, e o jantar, e novamente almoço... Até que passamos uns tempos longe da cozinha, com uma reina maldita àquela panela. Passar pela porta sem olhar. É por isso que não cozinhas mais? Vais fugir de todas as panelas?

Eu, penso, mas penso muito. Penso para mim:

Mas porque é que te queimaste, Miúda? És parva, só pode, não fazes uma certa.

É então que retiro as minhas próprias conclusões. Tenho várias soluções. Deitar a panela fora depois de saltar em cima dela e dizer todo o mal que me fez... Nunca mais me aproximar da cozinha... Deixar a panela num canto qualquer e olhar com ar de desprezo e dizer que está de castigo, fazendo inveja com outras panelas, fazendo festinhas nelas...

Penso nas consequências. Ódio, não me irá trazer satisfação nenhuma, ajo através do meus impulsos (inconsciente outra vez?). Não posso simplesmente ignorar, já que se o fizer, morro à fome. Castigar? Julgar? Quem faz isso é apenas um.

Vou manuseando, apalpando, devagar, até conseguir esquecer o que se passou. Num desses movimentos investigantes, descubro que a panela, afinal, já deu o que tinha a dar. É então que encosto-a de vez e vou usando outras enquanto... Amanhã ou depois, compro outra, quando me fizer falta.

Ainda dizem que somos racionais? Há coisas que falam por si. Nós não somos melhores que os outros seres que vemos. No fim de contas, somos todos iguais, só temos a capacidade de saber que 1+1=2. Os nossos instinto são inconscientes, tão inconscientes que o nosso primeiro impulso a uma emoção forte, é, simplesmente, fugir. O pior de tudo? Diz-me tu.

Chega, não escrevo mais porque ninguém vai ler.

Alanis Morissette:You Learn http://www.youtube.com/watch?v=GFW-WfuX2Dk

You live you learn

You love you learn

You cry you learn

You lose you learn

You bleed you learn

You scream you learn

You grieve you learn

You choke you learn

You laugh you learn

You choose you learn

You pray you learn

You ask you learn

You live you learn

segunda-feira, 22 de março de 2010

I Tought We be...

Aanis Morissette: Simpe Together http://www.youtube.com/watch?v=IDCLY86adkU




Why do you ook back, if there's nothing there?
You've been my golden best friend
And now with post - demise at hand
I can't go to you for consolation
Cause we're off limits during this transition

This grief overwhelms me
It burns in my stomach
And I can't stop bumping into things

I thought we'd be simple together
I thought we'd be happy together
Thought we'd be limitless together
I thought we'd be precious together
But I was sadly mistaken

You've been my soulmate and than some
I remembered you the moment I met you
With you I knew God's face was handsome
With you I saw fun and expansion
This loss is numbing me
It pierces my chest
And I can't stop dropping everything

I thought we'd be sexy together
Thought we'd be evolving together
I thought we'd have children together
I thought we'd be family together
But I was sadly mistaken

If I had a bill for all the philosophies I shared
If I had a penny for all the possibilities I presented
If I had a dime for every hand thrown up in the air
My wealth would render this no less severe

I thought we'd be genius together
I thought we'd be healing together
I thought we'd be growing together
Thought we'd be adventurous together
But I was sadly mistaken
Thought we'd be exploring together
Thought we'd be inspired together
I thought we'd be flying together
Thought we'd be on fire together
But I was sadly mistaken

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Um cansaço


Um cansaço assola-me parte da existência.
Não é disto ou daquilo, é simplesmente cansaço.
Puro e simples cansaço, no verdadeiro sentido da palavra.
Um cansaço no pensamento,
No sentido da rota das palavras,
Que querem sair juntamente com o sentimento.
Um cansaço de gastar as réstias de energia,
Nos que me sugam sem pedir.
Um cansaço, no verdadeiro sentido da palavra,
Onde no lugar da energia, fica um nada.



Hoje, sinto um cansaço que provoca o vazio.
O cansaço que se transforma em dor, invisível para toda a gente,
Bem real para mim, para nós, todos os que habitam em mim.
Será a alma a partir ou será o nada a entranhar-se no meu corpo?
Só quando o sentir, na sua plenitude, o poderei relatar, sem respostas concretas.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Movimento Perpétuo Associativo

O espaço é algo fabuloso. No nosso Sistema Solar, existem vários planetas, mas só o nosso possui a capacidade de ter vida (ou talvez não). Os planetas, nunca estão sozinhos. Uns possuem estrelas, satélites naturais, corpos celestes, enfim, uma data de corpos e partículas espaciais que formam os nossos céus ilimitados.

O planeta Terra, gira sobre si mesmo, fazendo assim a distinção entre o dia e a noite. Atrás de si, como quem joga à apanhada mas nunca apanha, está a Lua, que tem uma rotação onde envolve a Terra, fazendo dela o seu ponto central. A Terra é rainha e senhora de um satélite natura que não tem vida sozinha.

Por sua vez, a Terra, tal como os outros planetas, giram à volta do Sol, astro Rei, traçando uma rota sincronizadamente imperfeita entre eles. Nesse movimento, é-nos dado a sentir as várias estações do ano, conforme a proximidade da vassalagem do nosso humilde planeta.

Aos nossos olhos, o Sol é imenso, forte, que enche de via a nossa Galáxia, mas... O Sol é algo tão pequeno se compararmos com todo o Universo... Por isso, o Sol não se move, fica ali, parado, à espera que todos girem à sua volta, para ser idolatrado em todo o seu limitado explendor.

Saberá o Sol que afinal a sua grandiosidade é uma mera pequenês?

Christina Aguilera: Beautiful http://www.youtube.com/watch?v=HHXUDAU7NxI&feature=related




terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Fuckin' love...


Era tão mais fácil se tu fosses um grandessíssimo cabrão. Um insensível cujo maior passatempo fosse magoar-me minuto após minuto. Era muito mais fácil se tu fosses um desses gajos que pega na ex-namorada e a transforma no melhor assunto para criar anedotas ordinárias com o grupo de amigos.
Seria muito mais fácil tu seres assim porque em poucos dias eu passava do amor ao ódio mais rapidamente que um TGV. Passava uma semana a chamar-me estúpida e a culpar-me por ter confiado em ti, outra a tentar perceber o que tinha acontecido, outra a chamar-te todos os nomes possíveis e imaginários, ordinarão, desgraçado, filho desta e daquela, e a querer matar-te cada vez que te visse… e depois cagava no assunto. E esquecia-te de uma vez. Era limpinho.
Mas não. Tu tinhas de ser assim, continuar a ser assim, absolutamente perfeito e correcto. Não evitaste a amizade. Sorris para mim no autocarro, o teu grupinho de amigos não desata à gargalhada cada vez que eu passo, preocupas-te se não me vês na escola, gastas horas e horas em conversas comigo, dizes que sou linda, chamas-me rainha, ‘mor, sweetheart (as nossas conversas em Inglês...), e no final ainda dizes que me adoras e mandas-me um grande beijo.

Bolas, e como eu gosto que tu sejas correcto.

Como é que eu te esqueço assim, diz-me? Se o teu sorriso que eu tento à força apagar entra todas as manhãs na minha mente – bastam uns segundos e lá está ele, uma marca mais forte que ferro em brasa. Como é que eu te esqueço, se tu, só por existires, estás sempre a lembrar-me?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Um sentimento


Um dos sentimentos que mais custa carregar é o sentimento de culpa.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Pensamento




ABRE OS OLHOS! DEIXA DE TE FAZER MAL COM COISAS IMPOSSÍVEIS! NÃO VÊS QUE ISSO É UMA MERA BRINCADEIRA DO GATO E DO RATO? TEM ALGUM RESPEITO POR TI!

O pior cego, é aquele que não quer ver.