sábado, 18 de abril de 2009

Aqui ou ali


Curioso como voltamos sempre ao estado que deixámos para vaguear noutro lado qualquer. Acabamos por descobrir que não deviamos ter deixado as origens. Fomos, rimos, brincámos, chorámos, sentimos. Todas estas tempestades de sentimentos fazem com que cheguemos à conclusão que se calhar errámos ao mudar, mas tem que ser assim mesmo, não é? Temos que ir e experimentar. Quem sabe se não conseguimos ficar felizes com a nossa escolha? Arriscar...

Seja como for, o retorno foi feito, agora é hora de reconstruir o que foi deixado a meio do início. Cheguei! Tenho que voltar a ambientar-me.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Hoje...







Hoje apetece-me não pensar em ti. Não relembrar todos os bons momentos que tivemos juntos, todas as alegrias, esperanças, tristezas, lutas. Não me apetece sentir no meu pensamento todas as veazes que a noss fusão nos levou para outro sítio que não aquele que nos encontravamos no momento.






Hoje apetece-me não olhar para trás da minha alma, não olhar para a parte ferida. Hoje quero apenas olhar para o mar e pensa que a imensidão que tem é tão grande como a minha força e é por isso que ainda estou viva, aqui, a reviver tudo outra vez.






Hoje quero olhar-te de frente e sentir que me és indiferente... Só hoje...

domingo, 26 de outubro de 2008

Dóis-me


Dói-me pensar em ti e no que vivemos. Não é por ser mau, apesar de também termos tido esses momentos. Dóis-me porque agora olho para ti e não nos vemos. Vejo-te andar por aí, a passar por mim e nem um tímido olá nem tão pouco um sorriso. Pior que a destruição, a nossa destruição, é ver os meu restos serem varridos por outras pessoas, que levam o que me resta para longe e por caminhos diferentes.

Dóis-me tanto!!!!!! Apertas-me a alma!

sábado, 18 de outubro de 2008

Eu Sei

Sara Tavares: Eu Sei http://www.youtube.com/watch?v=WMYhi17Zw2M

Se eu voar sem saber onde vou
se eu andar sem conhecer quem sou
se eu falar e a voz soar com a amanhã
eu sei...

se eu beber dessa luz que apaga
a noite em mime se um dia eu disser
que já não quero estar aqui
só Deus sabe o que virá
só Deus sabe o que será
não há outro que conhece tudo o que acontece em mim

se a tristeza é mais profunda que a dor
se este dia já não tem sabor
e no pensar que tudo isto já pensei
eu sei...

se eu beber dessa luz que apaga
a noite em mim
e se um dia eu disser
que já não quero estar aqui
na incerteza de saber
o que fazer, o que querer
mesmo sem nunca pensar
que um dia o vá expressar
não há outro que conhece
tudo o que acontece em mim

Porquê?




O desaparecimento é fantástico. Quando algo se desvanece do nada, parece que é a coisa mais perfeita que existe mas enquanto existe? É das piores coisas que pode subsistir na face da terra. Isto é em tudo o que possamos imaginar, seja aqui, seja ali.
Eu desapareci de um lugar. Porque o fiz? Não sei bem, se calhar é porque já não me sentia bem nele, mas quando não estamos bem, queremos estar onde e com quem? Parece que tudo se vai embora, ao longe desaparece o interesse, tal como uma folha se desvanece da árvore no Outono e voa inanimada para longe sem saber que rumo tomar. Essa folha sou eu, que de quando em vez precisa de sair para ver outras coisas, outros lugares, outras realidades. Mas a árvore é parte de mim, e voltará a dar outras folhas na primavera. Talvez nessa altura eu consiga renascer nesse mesmo lugar, entretanto, vou descobrindo outros lugares, outras paisagens, outras realidades.


Connie Talbot: Somewhere Over The Rainbow http://www.youtube.com/watch?v=IN5afcbOktU