sexta-feira, 30 de julho de 2010

Será desta?

Chegou a hora de deixar de pensar no gosto dos teus
lábios. Chegou a hora de esquecer todas as vezes que o vento me trouxe o teu aroma misturado com o teu riso e a tua doce tonalidade sonora. Chegou o momento de esquecer o teu olhar e sentir a nossa respiração sincronizada e ofegante. Chegou o momento... Em que, para o meu bem, preciso de te dizer adeus...

Guns 'n Roses: November Rain http://www.youtube.com/watch?v=Ay4pbwnOK2I


terça-feira, 27 de julho de 2010

The Piano - Fi|me a ver e sentir

The voice you hear is not my speaking voice - -but my mind's voice. I have not spoken since I was six years old. No one knows why - -not even me. My father says it is a dark talent, and the day I take it into my head to stop breathing will be my last. Today he married me to a man I have not yet met. Soon my daughter and I shall join him in his own country. My husband writes that my muteness does not bother him - and hark this! He says, "God loves dumb creatures, so why not I?" 'Twere good he had God's patience, for silence affects everyone in the end. The strange thing is, I don't think myself silent. That is because of my piano. I shall miss it on the journey.


What a death! What a chance! What a surprise! My will has chosen life! Still it has had me spooked and many others besides!


At night! I think of my piano in its ocean grave, and sometimes of myself floating above it. Down there everything is so still and silent that it lulls me to sleep. It is a weird lullaby and so it is; it is mine.


There is a silence where hath been no sound / There is a silence where no sound may be / In the cold grave, under the deep deep sea.




Michae Newman: The Heart asks for peasure first http://www.youtube.com/watch?v=0dPS-EHl-FE&feature=related


Quando desistimos de nós, deveremos existir peos outros?

Este é um dos mehores fimes que conheço. Uma exceente actução de Hoy Hunter, que até piano aprendeu a tocar para se entregar de corpo e ama a esta obra cássica do cinema. BRAVO.

domingo, 25 de julho de 2010

Hoje apetece-me...

... ouvir música deprimente, num estado ainda mais deprimente.


sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mudanças?

As nossas guerras interiores passam pelo pensamento instantâneo de mudança. Sempre que olhamos ao espelho e não gostamos do que vemos, pensamos logo em mudar. Seja o que for, nem que seja um brinco. Deixamos de gostar do que vemos e tentamos ser outra coisa.


Guess what?


As pessoas NÃO mudam.


A forma, a disposição, os contornos... Isso pode mudar. Muda tanto que cria-nos uma ilusão óptica tão forte que acreditamos que realmente houve mudança.


O problema é quando vemos uma escorregadela. Depois outra... E mais uma. Até que vemos que afinal... Havia outra. As coisas voltaram ao mesmo. Só cai quem quer...


Adoptei um lema. Quem faz uma vez, faz duas e três e quatro... Estou sempre com um pé atrás. Disseram-me que assim não é viver... Imagina se eu não tivesse de pé atrás em relação a ti? Vives com o teu lema, eu vivo com o meu. Serviu para confirmar que não mudaste.


Egoísmo e egocentrismo? Infantilidades? Pensav que a Miúda era eu... Afinal enganei-me.


É bom saber que há coisas que não mudam. Podem mudar a forma e o aspecto... A essência? É sempre a mesma... Pode é piorar... Ah afina mudam... by Carina Fernandes, eu mesma sem mais comentários.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Recadinhos de carteira

Todos os que me criticam ou repreendem, deveriam saber olhar ao espelho e ver-se por dentro.

Todos os que falam sem me conhecer, deveriam calar-se, o excesso de ignorância é uma das piores coisas que uma pessoa pode demonstrar.

Todos os que dizem coisas a meu respeito deveriam preocupar-se com a imagem que transparecem, mas, ainda assim, fico com uma dúvida, é pior aquele que mente ou o que acredita na mentira?

Todos os que apregoam psicologias para justificarem as suas teorias contra os outros, deveriam repensar as "suas verdades". Elas são apenas verdades teóricas, porque na prática, apenas as contrariam.

Todos os que pensam que as suas palavras me incomodam através do espalhamento das mesmas, deveriam pensar se alguma vez souberam sequer dizer, correctamente, duas palavras seguidas.

Todos os que condenam actos, deveriam fechar-se num quarto vazio e pensar. Talvez chegassem a uma conclusão.

Todos os que pensam que o mau feitio existe, deveriam pensar que isso é apenas um nome que dão às suas fracas técnicas de defesa.

Todos os que pensam que são o alvo deste meu post, deveriam pensar que eu não perco tempo com coisas insignificantes, tão insignificantes que nem paxorra tenho mais para as ver. Não são assim tão importantes no mundo para que estejam a pensar sempre na sua importância.

Pedra no sapato

Quem nunca teve uma pedra no sapato? Não digo fora, na sola, mas sim dentro... A moer ali o dedo de uma maneira tão incómoda que nos faz andar aos pontapés no ar...


Começa por entrar de mansinho, como quem não quer a coisa. Sentimos aquilo ali, já dentro da meia mas não ligamos. É a preguiça de tirar o sapato fino e de marca e as meias. Mas de tanto moer no mesmo sítio, da mesma maneira, começa a doer mais e a fartar.



É aí que decidimos tirar o raio do sapato... Uma porcaria de um sapato caro como tudo e que não foi capaz de impedir que o raio da pedra entrasse. O pior, é que a ferida ficou lá no dedo... E quanto mais andamos, mais dói... É pior para sarar...


Resolvemos ver a porcaria do sapato e reparar nos pormenores... Raios partam, o sapato afinal estava com uma pequena falha na cosedura e tinha um pequeno buraco!


Resolvi usar calçado mais simples. Ao menos, consigo ver os meus pés com clareza, e reparar, se as pedrinhas incómodas voltam a chatear. Logo que as sinta, tiro-as, é bem mais fácil... E imaginem... Não fica ferida... É tudo passageiro.